18 de mar. de 2013
Redução da maioridade penal: solução para criminalidade entre os jovens?
Acredito que a entrada de menores no
mundo do crime é facilitada devido a impunidade. A atual legislação brasileira
diz que uma pessoa menor de 18 anos não é capaz de compreender exatamente a
natureza e seus atos, por isso deve ser tratada de forma diferenciada, então o
que dizer quando essa mesma legislação considera um menor de 16 anos com
discernimento para votar?
Penso que se um menor de 18 anos tem capacidade
de escolher seus representantes numa eleição, tem idade e capacidade suficiente
também para responder criminalmente por seus atos diante da Justiça.
Muitos são os defensores da não redução
da maioridade penal, dizendo que isso não traria resultados na diminuição da
violência e nem iria resolver o problema da criminalidade no Brasil. Propõem
alternativas como, mudança no sistema sócio educativo, investimento na educação
e mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente. Penso que seria mais
custoso, em todos os sentidos, fazer todas essas mudanças, pois enquanto isso a
criminalidade está aí, crescendo assustadoramente.
Por conta disso não concordo com os
defensores da não redução, pois acredito piamente que a redução não iria
resolver o problema, mas iria controlar, e muito, não tenham dúvidas.
A sociedade clama por mudanças, pois já
não aguenta mais tanta impunidade, não adianta apelar para a Justiça e nem para
o ECA, visto que é muito tolerante. Sabemos que o menor, muitas vezes, se vala
dessa tolerância para praticar suas atrocidades, sem falar nos chefões do mundo
do crime que usam esses menores para praticar seus crimes, pois sabem que nada
acontecerá com eles, no mínimo, os menores serão levados a uma instituição de
reeducação.
Reduzir sim a maioridade penal, a
sociedade brasileira precisa de leis mais rígidas, pois a falácia de que o
menor de 18 anos não tem pleno entendimento de seus atos não se justifica nos
dias de hoje com toda a parafernália tecnológica existente. Não, o adolescente
de hoje não é mais ingênuo e tolo, ele sabe o que faz.
Texto produzido pelo aluno Hector e graziela (turma 301)
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Escola: lugar de aprendizagem ou palco de violência?
Há muito tempo, em nosso país, a escola
deixou de ser um ambiente de aprendizagem para dar lugar a um ambiente de
desordem e violência, ou seja, deixou de ser um lugar seguro. Na minha cidade
não é diferente, pois o que mais se vê na mídia local são notícias de tudo
quanto é tipo de violência dentro de nossas escolas. Mas, por que isto está
acontecendo?
Primeiramente, devo dizer, com muito
pesar, que a escola deixou para trás seu papel principal, que é ensinar, para
assistir a vários tipos de delitos cometidos por alunos, como furtos, roubos,
brigas, entre outros, e com isso professores e diretores deixam seu papel para
poder intervir nesses problemas, fazendo muitas vezes o papel de pais e de outros
profissionais, como psicólogos e até de policiais.
Acredito que muitos alunos vêm à escola
com o objetivo de estudar, mas muitas vezes se deparam com a indisciplina, o
desrespeito e a violência e, muitos, acabam se influenciando e desviam-se de
seus objetivos; outros se desmotivam e pensam duas vezes antes de ir para a
escola, pois não sabem o que vão encontrar: aprendizagem ou violência.
Infelizmente, sabemos que muitos alunos
vêm à escola com objetivos bem diferentes: “bagunçar”, brincar, namorar, vender
drogas e promover atos de vandalismo, tudo isso junto acaba se tornando em atos
de violência mesmo, pois quando a escola não consegue cumprir seu papel, acaba tendo
que “resolver” esse tipo de problema.
Acredito
que a escola deve recuperar seu lugar como ambiente de aprendizagem
urgentemente, pois está claro que a violência no ambiente escolar está
contribuindo para o baixo rendimento dos alunos, uma vez que a insegurança, o
medo e a indisciplina não combina com aprendizagem.
Para recuperar seu lugar diante de tanta
violência, o ensino-aprendizagem que ser diferencia, ou seja, tem que ser um
ensino prazeroso que motive os alunos na busca de novos conhecimentos, pois
segundo o educador Luis Carlos de Menezes, as agressões e depredações só
ocorrem quando impera na escola a desesperança, logo a escola cumprindo seu
papel com qualidade e de forma diferenciada penso que esse quadro pode mudar.
Mas, não basta isso. A família e o
Estado tem um papel fundamental nisso tudo. Sabemos que uma das principais
explicações para a falta de indisciplina no ambiente escolar é a omissão da
família, é a falta de limites em casa. Assim como a escola tem cumprir seu
papel, a família precisa fazer sua parte orientando seu filho, participando de
sua vida e interagindo com escola. Já o Estado, precisa dar condições para a
escola cumprir seu papel, melhorando sua estrutura, capacitando e valorizando
seus profissionais com salários dignos e colocando segurança na escola.
Penso que só assim, a escola volte a ser um
local seguro e de aprendizagem significativa e deixe de ser alvo de notícias e
críticas negativas e possa mudar um pouco essa realidade, mas para isso é
preciso que todos caminhem juntos: Estado, família, professores, gestores e,
principalmente alunos, deixando a escola exercer seu papel.
Texto produzido pelo aluno Fabrício (turma 301)
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